domingo, 24 de julho de 2011

perpectivas de genero e raça na saúde pública

Segundo a Organização Internação do Trabalho o trabalho é forma real de superar a pobreza. Trabalho este de forma decente e capaz de produzir condições dignas de vida. Este tema ainda é pertinente por que as diferenças são enormes. Diversos fatores influenciam nessas situações: as mulheres são afuniladas pela maternidade, tem monores salários, raramente ocupam cargos de chefia nas empresas privadas, olhhando pelo lado da etnia as mulheres negros ainda contam com a baixa escolarida, e falta de qualificação profissional. Os homens em especial os negros ocupam as profissões de menor salário, e também apresentam falta de qualificação. A inserção das mulheres e dos homens negros na agenda de prioridades das políticas públicas ainda constitui um desafio, pois há necessidade de definição de singular pobreza, segundo por que a pobreza não é isolada, é fruto de um conjunto de fatores, terceiro por que há que se criar políticas efetivas para eraadicação da pobreza e não apenas ações que prolonguem essa situação.
Esse análise está baseada na nota técnica do IPEA sobre mercado de trabalho publicado em 2004 e no artigo de Laís Abramo.
Diante desse contexto olhando para o município de Mimoso do Sul encontramos mulheres analfabetas ou baixa escolaridade, famílias totalmente dependentes dos programas assitenciais do governo federal, menor grau de instrução e profissionalização entre negros, famílias em extrema pobreza. De acordo com o Censo demografico 2010 é grande a população rural, grande parte desta população não tem acesso ao saneamento básico: água tratada, sistema de esgoto.
O Ministério da Saúde ressalta que a saúde é o pleno estado de bem estar físico, mental, intelectual, constatmos que muitos problemas sociais e de saúde são desencadeados pela falta de acesso aos recursos mínimos para o desenvolvimento integral dos indivíduos.
Postado po Raquel Rabelo

Rumo à Igualdade Social

Teoria do bolo

Segundo o professor Dedecca, o Brasil vem mostrando que a teoria de que o bolo primeiro precisa crescer para depois poder ser repartido nem sempre é a única forma de fazer as coisas. O Brasil é o exemplo e a contraprova dessa teoria, pois é o único país em desenvolvimento que tem conseguido diminuir os tristes índices da desigualdade social. Segundo o professor o país está no caminho certo em pleno desenvolvimento da economia social conciliado com uma maior igualdade social. Ainda segundo o Professor o Japão, a Inglaterra e os Estados Unidos atualmente enfrentam problemas de desigualdade social de maior impacto, despertando sua percepção para a necessidade urgente de se buscar novos modelos de desenvolvimento. 
Liberdade
Liberdade

O que é desigualdade social?

A desigualdade social é um fator sócio econômico, resultado da má distribuição da renda entre as pessoas de uma mesma sociedade ou de um grupo. Acontece quando a maior parte da renda fica em poder de alguns poucos enquanto a maioria divide a menor parte dessa renda. Os problemas resultantes da desigualdade social não é apenas de foro econômico, ela trás graves conseqüências sociais ao custo de vida, com famílias e comunidades inteiras marginalizadas, em estado de vulnerabilidade, sem acesso as menores condições de vida digna, como emprego, educação e saúde e é responsável também pelo aumento da criminalidade. Assim podemos dizer que a desigualdade social tem duas dimensões, a de natureza econômica que é a causa e a de natureza social que são as consequências .
Rumo à Igualdade Social
Rumo à Igualdade Social

Programas sociais é o caminho para o fim da desigualdade?

Os últimos governos brasileiros têm feito investimentos pesados no desenvolvimento de programas sociais para a população de baixa renda como o programa Bolsa Família, que recebe muitas criticas por ser considerado assistencialista.  No entanto, apesar das criticas, a política do novo salário mínimo, o programa Bolsa Família e os demais programas sociais do governo foram decisivos para diminuir os índices de desigualdade social no país, apesar de não serem eles a solução definitiva ao problema. A igualdade social só é possível em um país onde existam Oportunidades no mercado de trabalho e estudo iguais para todos, com o crescimento e com a distribuição de renda de forma igualitária e justa através do próprio trabalho conseguindo um consumo responsável. O Brasil está trilhando o caminho para a transformação social, é preciso perseverar, trabalhar e acreditar.
Referência: Unicamp, Instituto de Economia da Universidade de São Paulo.
Postado por: Neise Alves


Servidores Públicos necessitam qualificar-se na questão de Gênero e Raça

O Ministério da Educação está organizando um curso de formação em gestão de políticas públicas para a questão de gênero e de raça em 18 universidades federais (UNIFEM). O curso tem como objetivo formar cerca de 6.700 gestores e gestoras para a condução das políticas públicas que trabalham  na temática da mulher e no combate ao racismo. O público alvo são os servidores da administração pública, os conselhos de direitos da mulher, fóruns inter-governamentais de promoção da igualdade racial e conselhos de educação, saúde e do trabalho.
É necessário um curso com este caráter? Para responder a esta pergunta não podemos esquecer que mesmo com os avanços proporcionados com a lei Maria da Penha, que criminaliza a violência contra a mulher, ainda há muito que intervir para que as instituições públicas entendam a questão de gênero em toda sua amplitude. Continuam sendo frequentes casos de mulheres que vão denunciar agressões nas delegacias de polícia e são recebidas com perguntas do tipo:"o que você fez de errado para que seu marido tenha lhe agredido?", ou seja, a mulher agredida, que necessita apoio juridíco e psicológico, vê questionada sua condição de vítima para transformar-se em ré.
No caso da questão racial, o problema também é muito grave. O Brasil, como o país que possui o maior número de negros depois da Nigéria, tem dificuldade em assumir que ainda é um país racista contra negros e mulatos. Acreditamos que somos uma democracia racial, mas a exclusão social tem cor. Muitos servidores públicos tratam bem ou mal uma pessoa pelo tom da sua pele.
Para superar tais situações de violência de gênero e racismo, o Estado tem que cumprir seu papel e combater todas as formas de preconceito e sexismo presentes na sociedade brasileira, promovendo a igualdade racial e a proteção da mulher. Um curso de formação em gestão de políticas públicas pode ser um importante instrumento de mudança nos preconceitos nossos de cada dia.
Autor: Elza Rodrigues
Publicado: 06 de Julho de 2010
Postado por: Erika Silvestre Ramalho de Moura