Blog direcionado a uma reflexão sobre Pobreza,gênero e raça/etnia nos contexto urbano e rural;com o Subtema sobre Perspectiva de Gênero e raça/etnia na saúde Pública.Poste sua dúvida,comentário e sugestões ao tópico correspondente indicando seu nome completo,e e-mail para retorno.
sábado, 26 de maio de 2012
A Contrução Social da Cor
Autor : José
D'Assunção Barros
Título : A
Construção Social da Cor
Editora : Editora
Vozes
A obra discorre acerca de algumas questões
importantes, por vezes perturbadoras. Como foi construída a noção de “negro” (e
“branco”) na sociedade brasileira? Qual a história desta construção desde os
tempos de formação da sociedade colonial brasileira, e como seus posteriores
desdobramentos prosseguiram tecendo a nossa história contemporânea? Que
processos instituidores de desigualdades acompanharam a construção social
destas diferenças, a começar pela introdução da escravidão de africanos no
Brasil? Que formas de resistência e luta – e no interior de que práticas e
discursos – surgiram desta história e para se contrapor a esta mesma história?
Como se comporta a imensa variedade cultural e corporal do povo brasileiro nos
quadros deste modo de perceber o mundo humano e contra o pano de fundo desta
dicotomia estabelecida e imposta historicamente? O que ainda pode ser dito em
termos de “raça negra”, sem que se cometam uns anacronismos científicos ao
nível das mais recentes descobertas da antropologia e da biogenética, e sem
que, ao mesmo tempo em que criticado, veja-se afrontado um conceito
sociologicamente bem estabelecido ao nível de processos formadores de
identidade, tão caros a diversos dos movimentos sociais que têm tido um papel
importante e relevante em sua luta contra desigualdades bem reais?
O livro "A Construção Social da Cor"
apresenta como proposta central a de discutir como, a partir dos fundamentos do
sistema colonial e da escravidão africana no Brasil, foi socialmente construída
a idéia de uma raça negra por oposição à idéia de uma raça branca, ao mesmo
tempo em que iam sendo desconstruídas no Brasil as antigas diferenças étnicas e
tribais que existiam no continente africano. Deste modo, procura-se mostrar
como a Construção Social da Cor, aqui entendida como esta complexa história da
percepção social de diferenças relacionadas à cor da pele, foi utilizada a
princípio como elemento fundamental no interior de um cruel sistema de domínio
sobre toda uma parcela da humanidade. E como, em contrapartida, a mesma
construção começou a ser incorporada aos mecanismos formadores de identidade,
de modo a encaminhar a resistência contra as desigualdades sociais, já no período
inaugurado pela Abolição da Escravatura.
Postado por : MSUL Priscila
Alguns Conceitos de Pobreza, gênero, raça/etnia, políticas públicas
Quando se fala sobre pobreza, gênero e raça/etnia
no contexto rural e urbano, é necessário evidenciar alguns conceitos incluindo
o de políticas públicas:
Gênero: Engloba todas
as características básicas que possuem um determinado grupo ou classe de seres.
Conjunto de seres que têm a mesma origem ou que se encontram ligados pela
semelhança de suas principais características. Identificação social em relação
ao sexo (masculino ou feminino).
Raça: Diferentes
populações de uma mesma espécie. Compreende apenas fatores morfológicos como a
cor de pele, constituição física, estatura e traço facial. Usá-se em política
quando se pede igualdade racial ou na legislação quando se fala em preconceito
de raça, como prevê a lei 12.288 de 20 de Julho de 2010, que
institui no Brasil o estatuto da igualdade racial (Raça, cor de pele).
Etnia: Compreende apenas
fatores culturais tais como a nacionalidade, afiliação tribal, religião, língua
e as tradições.
Políticas públicas:
como tudo aquilo que o governo (municipal, estadual ou federal), faz no
que diz respeito as leis, medidas reguladoras, decisões e ações,com vistas ao
bem coletivo. Podem ser desenvolvidas em parcerias com organizações não
governamentais.
Políticas públicas
intersetoriais: Atuam em diversos
setores como: político, técnico e administrativos; Em diferentes
áreas como: saúde, educação, meio ambiente, planejamento e
assistência social . Agregam setores diversos e várias áreas,
permitindo maior utilização do conhecimento e experiências
acumuladas, colaborando para o alcance de metas comuns.
Políticas de Governo: É o
conjunto de filosofias, ideais, planos e medidas que compõe uma gestão
pública. Influenciada por diversos fatores incluindo as relações partidárias,
alianças políticas, apoio de instituições privadas e da própria sociedade civil.
Políticas afirmativas:
são medidas especiais e temporárias, tomadas ou determinadas pelo estado, com o
objetivo de eliminar desigualdades historicamente acumuladas, garantindo a
igualdade de oportunidades e tratamento, bem como de compensar perdas provocadas
pela discriminação e marginalização, decorrentes de motivos raciais, étnicos,
religiosos, de gênero e outros. Visam combater os efeitos acumulados em virtude
das discriminações ocorridas no passado.
Sociedade Civil: se refere à
totalidade das organizações e instituições cívicas voluntárias que formam a
base de uma sociedade em funcionamento, por oposição às estruturas
apoiadas pela força de um estado (independentemente de seu sistema
político).
Desigualdade social: É
uma diferença que os indivíduos e grupos sociais julgam segundo escalas de
valor. Se resume, em muitos com pouco e poucos com muito; ela acontece quando a
distribuição é feita de maneira inadequada, portanto, injusta, sendo que
enquanto a maior parte do dinheiro fica com a minoria, a maioria sofre com a
divisão salarial.
Direitos Humanos: são
os direitos e liberdades básicos de todos osseres humanos.
Normalmente o conceito de direitos humanos tem a ideia também de liberdade de
pensamento e de expressão, e a igualdade perante a lei.
Diversidade: É tudo aquilo que
abrange cultura, raça, credo e etnia. Diferentes formas de pensar e agir.
Inclusão racial, econômica e social.'
Sexismo: É termo que
se refere ao conjunto de ações e ideias que privilegiam entes de determinado gênero (ou,
por extensão, que privilegiam determinada condição sexual) em detrimento
dos entes de outro gênero (ou condição sexual).
Com a leitura dos conceitos ficará mais fácil o
entendimento e a abordagem do nosso tema:
Pobreza, gênero e raça/etnia no contexto urbano e
rural: Perspectivas de gênero e raça/etnia na saúde pública.
Fonte de pesquisa: Wikipédia: http://pt.wikipedia.org.Acesso em 26 maio 2012
Postado por:MSUL Priscila
Comissão aprova criminalização da homofobia no novo Código Penal
Disponívem em :<http://br.noticias.yahoo.com/blogs/alpino/comiss-o-aprova-criminaliza-o-da-homofobia-no-145750238.html>.Acesso em 26 de maio 2012.
Postado por: MSUL Priscila
Construção de 'nova' Dubai faz com que passado seja esquecido
Para construir uma nova cidade, foi preciso destruir todo um passado. Por isso hoje, é muito difícil encontrar marcas da antiga Dubai.
Dubai é um lugar para quem quer ganhar dinheiro rápido. O país teve o
maior crescimento populacional do mundo nos últimos anos. É que muita
gente foi para lá em busca de trabalho. Para tentar melhorar de vida.
Em muitos países do mundo árabe, a mulher, até hoje, não tem o direito
de dirigir. Mas em Dubai, é diferente, elas não só podem dirigir, como
também podem trabalhar como motoristas de táxi. A equipe do Globo
Repórter entrou em um táxi, de teto cor de rosa, pra saber, como é a
vida de uma motorista de táxi nesse país.
A motorista é Nuhr Siraj, uma etíope que trabalha como motorista de táxi há mais ou menos sete anos.
Nuhr conta que foi trabalhar em Dubai para ajudar a família que ficou
na Etiópia. Ela sente saudades, mas nem pensa em voltar. Está feliz com o
que faz. O trabalho é duro, seis dias por semana, dez horas por dia.
Mas ela diz que o salário compensa. Consegue ganhar o equivalente a R$ 7
mil por mês.
No taxi de motorista mulher, só entra mulher, elas só podem levar
mulheres ou famílias. Homem sozinho não pode entrar neste táxi.
É um serviço especial, criado para as mulheres muçulmanas, que por
causa da religião não poderiam usar taxis dirigidos por homens.
Mas Dubai também tem problemas como qualquer
outra cidade do mundo.
Bastou a equipe do programa se afastar um pouco dos prédios modernos,
luxuosos, para descobrir um lado quase desconhecido da cidade. A menos
de 15 minutos do centro, a equipe do Globo Repórter encontrou um bairro
que não está nos cartões postais. Al Quoz. É um dos bairros mais pobres
da cidade, onde vive a população que ajudou a construir esse país, a
maioria indianos, mas também tem gente que veio do Nepal, do Paquistão,
de Bangladesh.
A equipe usou câmeras pequenas para entrar nos alojamentos. O que vemos
é assustador. Espaços pequenos, sujeira. Um indiano diz que nestas
condições a vida não pode ser boa. Ele mal consegue dormir. Conta que
gasta quase tudo que ganha no aluguel, e divide o quarto com seis
pessoas.
É uma vida triste e miserável. De toda a população que vive em Dubai,
40% vieram da índia. Muitos ainda vivem nestas condições. E não tem como
sair, porque falta dinheiro para pagar a passagem de volta para casa.
Incrível é a gente imaginar que em Dubai um país teoricamente tão
poderoso, tão rico ainda existe gente vivendo em condições como essa.
Para construir uma nova cidade, foi preciso destruir todo um passado.
Por isso hoje, é muito difícil encontrar marcas da antiga Dubai. Uma das
raras imagens são estes barcos.
Foi a partir de um porto que no passado Dubai começou a surgir. Era pra
lá que iam comerciantes da Índia e da antiga Pérsia, hoje Irã, trazendo
mercadorias pra vender e pra trocar. Hoje esse porto, que é um
ancoradouro natural, não tem praticamente nenhuma importância, ele só
recebe barcos antigos, pequenos, de comerciantes do Irã que até hoje
mantém a tradição de ir para lá vender suas mercadorias. Como fundo
desses barcos antigos, os prédios enormes e modernos que são o símbolo
de Dubai.
Num dos barcos ancorados, um grupo de iranianos chama a nossa atenção. A
equipe tenta subir no barco de comerciantes iranianos pra conversar com
eles e descobrir o que eles estão fazendo em Dubai.
A equipe conta que é brasileira e eles logo dizem que torcem pela nossa
seleção. Contam que fazem transporte de carga entre os Emirados e o
Irã. E que trazem principalmente arroz. Eles demoram, mas acabam
admitindo. Fazem também contrabando, principalmente de cigarros.
Eles são muito simpáticos e adoram conversar. Um iraniano diz que as
pessoas conhecem muito pouco o Irã, país que tem uma história
riquíssima. E faz questão de dizer que a vida lá é muito boa, que as
pessoas são felizes.
Disponível em :<http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2012/05/construcao-de-nova-dubai-faz-com-que-passado-seja-esquecido.html>.Acesso em 25 maio de 2012.
Postado por:MSUL Priscila
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