sábado, 26 de maio de 2012

As Imagens da semana - 19 a 25 de maio de 2012.


25 de maio – Brasília, DF - O advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participam de entrevista coletiva no Salão Leste do Palácio do Planalto, em Brasília, nesta sexta-feira (25), para comentar os vetos parciais ao texto do projeto de lei do novo Código Florestal. A presidente Dilma Rousseff vetou 12 artigos do projeto aprovado no final de abril pela Câmara dos Deputados. Dilma realizou também 32 modificações no texto, sendo que 14 recuperaram o texto aprovado no ano passado pelo Senado Federal, cinco são dispositivos novos e 13 são ajustes ou adequações de conteúdo do projeto.
 
 
 
22 de maio – Bagdá, Iraque - Iraquianos percorrem a praça Tahrir durante uma pesada tempestade de areia em Bagdá. O evento causou o fechamento do aeroporto e trouxe complicações a viagem de emissários que iriam fazer negociações sobre o programa nuclear do Irã com seis potências mundiais. (Foto: AP).
 

22 de maio - Brasília, DF - Contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, comparece à CPI mista do Congresso mas se cala durante o interrogatório. A Comissão Parlamentar de Inquérito investiga questões reveladas pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que apurou um esquema de corrupção, jogos ilegais e ligações de Cachoeira com políticos e outros agentes.

 

 O que foi legal:

Não dá para finlizar esse post sem falar do "Fantástico". O programa deu uma bola dentro com a entrevista reveladora de Xuxa no quadro "O Que Vi da Vida". O depoimento da loira foi engraçado (quando  disse que os homens imaginam que  ela cantará no quarto "Tá na hora, tá  na hora"), triste e corajoso  quando assumiu publicamente que foi abusada sexualmente e só parou aos 13 anos. 

Disponível em :<http://br.noticias.yahoo.com/fotos/imagens-semana-19-25-maio-slideshow/>.Acesso em 26 maio 2012

Postado por:MSUL Priscila

 

A Contrução Social da Cor



Autor : José D'Assunção Barros
Título : A Construção Social da Cor
Editora : Editora Vozes

A obra discorre acerca de algumas questões importantes, por vezes perturbadoras. Como foi construída a noção de “negro” (e “branco”) na sociedade brasileira? Qual a história desta construção desde os tempos de formação da sociedade colonial brasileira, e como seus posteriores desdobramentos prosseguiram tecendo a nossa história contemporânea? Que processos instituidores de desigualdades acompanharam a construção social destas diferenças, a começar pela introdução da escravidão de africanos no Brasil? Que formas de resistência e luta – e no interior de que práticas e discursos – surgiram desta história e para se contrapor a esta mesma história? Como se comporta a imensa variedade cultural e corporal do povo brasileiro nos quadros deste modo de perceber o mundo humano e contra o pano de fundo desta dicotomia estabelecida e imposta historicamente? O que ainda pode ser dito em termos de “raça negra”, sem que se cometam uns anacronismos científicos ao nível das mais recentes descobertas da antropologia e da biogenética, e sem que, ao mesmo tempo em que criticado, veja-se afrontado um conceito sociologicamente bem estabelecido ao nível de processos formadores de identidade, tão caros a diversos dos movimentos sociais que têm tido um papel importante e relevante em sua luta contra desigualdades bem reais?

O livro "A Construção Social da Cor" apresenta como proposta central a de discutir como, a partir dos fundamentos do sistema colonial e da escravidão africana no Brasil, foi socialmente construída a idéia de uma raça negra por oposição à idéia de uma raça branca, ao mesmo tempo em que iam sendo desconstruídas no Brasil as antigas diferenças étnicas e tribais que existiam no continente africano. Deste modo, procura-se mostrar como a Construção Social da Cor, aqui entendida como esta complexa história da percepção social de diferenças relacionadas à cor da pele, foi utilizada a princípio como elemento fundamental no interior de um cruel sistema de domínio sobre toda uma parcela da humanidade. E como, em contrapartida, a mesma construção começou a ser incorporada aos mecanismos formadores de identidade, de modo a encaminhar a resistência contra as desigualdades sociais, já no período inaugurado pela Abolição da Escravatura.

Postado por : MSUL Priscila

Alguns Conceitos de Pobreza, gênero, raça/etnia, políticas públicas


Quando se fala sobre pobreza, gênero e raça/etnia no contexto rural e urbano, é necessário evidenciar alguns conceitos incluindo o de políticas públicas:

Gênero: Engloba todas as características básicas que possuem um determinado grupo ou classe de seres. Conjunto de seres que têm a mesma origem ou que se encontram ligados pela semelhança de suas principais características. Identificação social em relação ao sexo (masculino ou feminino).

Raça: Diferentes populações de uma mesma espécie. Compreende apenas fatores morfológicos como a cor de pele, constituição física, estatura e traço facial. Usá-se em política quando se pede igualdade racial ou na legislação quando se fala em preconceito de raça, como  prevê a lei 12.288 de 20 de Julho de 2010,  que institui no Brasil o estatuto da igualdade racial (Raça, cor de pele).

Etnia: Compreende apenas fatores culturais tais como a nacionalidade, afiliação tribal, religião, língua e as tradições.


Políticas públicas:  como tudo aquilo que o governo (municipal, estadual ou federal), faz no que diz respeito as leis, medidas reguladoras, decisões e ações,com vistas ao bem coletivo. Podem ser desenvolvidas em parcerias com organizações não governamentais.

Políticas públicas intersetoriais:  Atuam em diversos setores como: político, técnico e administrativos; Em  diferentes áreas como: saúde, educação, meio ambiente,  planejamento  e assistência social . Agregam setores  diversos e várias áreas, permitindo maior  utilização do conhecimento e  experiências acumuladas, colaborando para o alcance de metas comuns.

Políticas de Governo:   É  o conjunto de filosofias, ideais, planos e medidas que compõe uma gestão pública. Influenciada por diversos fatores incluindo as relações partidárias, alianças políticas, apoio de instituições privadas e da própria sociedade civil.

Políticas afirmativas: são medidas especiais e temporárias, tomadas ou determinadas pelo estado, com o objetivo de eliminar desigualdades historicamente acumuladas, garantindo a igualdade de oportunidades e tratamento, bem como de compensar perdas provocadas pela discriminação e marginalização, decorrentes de motivos raciais, étnicos, religiosos, de gênero e outros. Visam combater os efeitos acumulados em virtude das discriminações ocorridas no passado.

Sociedade Civil: se refere à totalidade das organizações e instituições cívicas voluntárias que formam a base de uma sociedade em funcionamento, por oposição às estruturas apoiadas pela força de um estado (independentemente de seu sistema político).

Desigualdade social: É uma diferença que os indivíduos e grupos sociais julgam segundo escalas de valor. Se resume, em muitos com pouco e poucos com muito; ela acontece quando a distribuição é feita de maneira inadequada, portanto, injusta, sendo que enquanto a maior parte do dinheiro fica com a minoria, a maioria sofre com a divisão salarial.

Direitos Humanos: são os direitos e liberdades básicos de todos osseres humanos. Normalmente o conceito de direitos humanos tem a ideia também de liberdade de pensamento e de expressão, e a igualdade perante a lei.

Diversidade: É tudo aquilo que abrange cultura, raça, credo e etnia. Diferentes formas de pensar e agir. Inclusão racial, econômica e social.'


Sexismo:  É termo que se refere ao conjunto de ações e ideias que privilegiam entes de determinado gênero (ou, por extensão, que privilegiam determinada condição sexual) em detrimento dos entes de outro gênero (ou condição sexual).


Com a leitura dos conceitos ficará mais fácil o entendimento e a abordagem do nosso tema:
Pobreza, gênero e raça/etnia no contexto urbano e rural: Perspectivas de gênero e raça/etnia na saúde pública.

Fonte de pesquisa:  Wikipédia:  http://pt.wikipedia.org.Acesso em 26 maio 2012

Postado por:MSUL Priscila

Comissão aprova criminalização da homofobia no novo Código Penal







Disponívem em :<http://br.noticias.yahoo.com/blogs/alpino/comiss-o-aprova-criminaliza-o-da-homofobia-no-145750238.html>.Acesso em 26 de maio 2012.

Postado por: MSUL Priscila

Construção de 'nova' Dubai faz com que passado seja esquecido

Para construir uma nova cidade, foi preciso destruir todo um passado. Por isso hoje, é muito difícil encontrar marcas da antiga Dubai. 


Dubai é um lugar para quem quer ganhar dinheiro rápido. O país teve o maior crescimento populacional do mundo nos últimos anos. É que muita gente foi para lá em busca de trabalho. Para tentar melhorar de vida.

Em muitos países do mundo árabe, a mulher, até hoje, não tem o direito de dirigir. Mas em Dubai, é diferente, elas não só podem dirigir, como também podem trabalhar como motoristas de táxi. A equipe do Globo Repórter entrou em um táxi, de teto cor de rosa, pra saber, como é a vida de uma motorista de táxi nesse país.

A motorista é Nuhr Siraj, uma etíope que trabalha como motorista de táxi há mais ou menos sete anos.
Nuhr conta que foi trabalhar em Dubai para ajudar a família que ficou na Etiópia. Ela sente saudades, mas nem pensa em voltar. Está feliz com o que faz. O trabalho é duro, seis dias por semana, dez horas por dia. Mas ela diz que o salário compensa. Consegue ganhar o equivalente a R$ 7 mil por mês.
No taxi de motorista mulher, só entra mulher, elas só podem levar mulheres ou famílias. Homem sozinho não pode entrar neste táxi.
É um serviço especial, criado para as mulheres muçulmanas, que por causa da religião não poderiam usar taxis dirigidos por homens.

Mas Dubai também tem problemas como qualquer outra cidade do mundo.

Bastou a equipe do programa se afastar um pouco dos prédios modernos, luxuosos, para descobrir um lado quase desconhecido da cidade. A menos de 15 minutos do centro, a equipe do Globo Repórter encontrou um bairro que não está nos cartões postais. Al Quoz. É um dos bairros mais pobres da cidade, onde vive a população que ajudou a construir esse país, a maioria indianos, mas também tem gente que veio do Nepal, do Paquistão, de Bangladesh.
A equipe usou câmeras pequenas para entrar nos alojamentos. O que vemos é assustador. Espaços pequenos, sujeira. Um indiano diz que nestas condições a vida não pode ser boa. Ele mal consegue dormir. Conta que gasta quase tudo que ganha no aluguel, e divide o quarto com seis pessoas.
É uma vida triste e miserável. De toda a população que vive em Dubai, 40% vieram da índia. Muitos ainda vivem nestas condições. E não tem como sair, porque falta dinheiro para pagar a passagem de volta para casa.

Incrível é a gente imaginar que em Dubai um país teoricamente tão poderoso, tão rico ainda existe gente vivendo em condições como essa.

Para construir uma nova cidade, foi preciso destruir todo um passado. Por isso hoje, é muito difícil encontrar marcas da antiga Dubai. Uma das raras imagens são estes barcos.

Foi a partir de um porto que no passado Dubai começou a surgir. Era pra lá que iam comerciantes da Índia e da antiga Pérsia, hoje Irã, trazendo mercadorias pra vender e pra trocar. Hoje esse porto, que é um ancoradouro natural, não tem praticamente nenhuma importância, ele só recebe barcos antigos, pequenos, de comerciantes do Irã que até hoje mantém a tradição de ir para lá vender suas mercadorias. Como fundo desses barcos antigos, os prédios enormes e modernos que são o símbolo de Dubai.

Num dos barcos ancorados, um grupo de iranianos chama a nossa atenção. A equipe tenta subir no barco de comerciantes iranianos pra conversar com eles e descobrir o que eles estão fazendo em Dubai.
A equipe conta que é brasileira e eles logo dizem que torcem pela nossa seleção. Contam que fazem transporte de carga entre os Emirados e o Irã. E que trazem principalmente arroz. Eles demoram, mas acabam admitindo. Fazem também contrabando, principalmente de cigarros.
Eles são muito simpáticos e adoram conversar. Um iraniano diz que as pessoas conhecem muito pouco o Irã, país que tem uma história riquíssima. E faz questão de dizer que a vida lá é muito boa, que as pessoas são felizes.

Disponível em :<http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2012/05/construcao-de-nova-dubai-faz-com-que-passado-seja-esquecido.html>.Acesso em 25 maio de 2012.

Postado por:MSUL Priscila