domingo, 9 de outubro de 2011

MULHERES



As reivindicações dos movimentos das últimas décadas têm questionado muitas destas certezas, tanto em termos políticos quanto de construção do conhecimento, pois existem mulheres que não sabem seus direitos a saúde, acesso a assiduidade das mulheres aos diferentes serviços de saúde pois parte dessa população feminina nunca passou por um exame ginecológico como: exame de mama, Citologia Oncótica ou Preventivo e seus direitos sexuais e reprodutivos sendo que o SUS pode não ter alcançado o patamar do objetivo a saúde da mulher devido a demanda insuficiente más muitas não usam o sistema SUS porque são leigas ou coagidas devido a ignorância e preconceito.
 O sexo feminino esta ligado diretamente à reprodução onde nós mulheres somos vistas pela Sociedade Civil como seres de procriação e devemos assumir literalmente a responsabilidade de gerar e cuidar do filho como uma tarefa única somente feminina onde os homens agem como meros espectadores, más filhos são de homens e mulheres onde as responsabilidades devem ser distribuídas igualmente. 
 A liberdade de escolha deve ser prioridade para decidir se querem ou não ter filhos onde as mulheres devem ser preparadas para assumir seus direitos de liberdade de escolha e preservando também sua saúde sexual e sem nenhuma culpa. Do século XX até os dias atuais vem ocorrendo avanços no Brasil no que desrespeito a conquistas feministas, onde trabalhar para eliminar as discriminações contra o sexo gênero e raça em todos os campos de atividade, especialmente na educação passou a proporcionar maior status e autonomia, isto é, maior empoderamento das mulheres é o que vem se buscando. As mulheres atualmente estão conseguindo conquistar seu espaço em vários fatores um deles e a busca por conhecimento em geral a educação isso esta sendo um grande passo para o gênero feminino, pois através da educação é que se abrem as portas para o mercado de trabalho onde as mesmas podem contribuir com a renda familiar e se sentindo cidadãs com direitos de igualdade. 
Nós mulheres temos necessidade de espaço e queremos transformações estruturais na sociedade moderna, que nos permitam viver livres de toda forma de subjugação pois as conquistas não vêm por decreto muito menos por favor pois não precisamos convencer os homens a deixarem de oprimir as mulheres, porque compreendemos a sociedade como algo um pouco mais complexo que isso e conhecemos nossa potencialidade de protagonistas da nossa própria história.

REFERENCIAL:

ÁVILA, M.B. Notas sobre o Trabalho Doméstico. In: LIMA, M.E.B. et al. (orgs.). Transformando a Relação do Trabalho e a Cidadania. São Paulo: CUT Brasil, 2007.

 BARROS, L.F.W. A Família DINC no Brasil 1996-2006: Uma Análise Sociodemográfica e de Gênero. 2009. 131f. Dissertação (Mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais), Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE / Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE, Rio de Janeiro.

 BARSTED, L.L. A violência contra as mulheres no Brasil e a convenção de Belém do Pará, dez anos depois. In: PERES, A. & ANDRADE, P. (Eds.). O Progresso das Mulheres no Brasil . Brasília: UNIFEM / Fundação Ford / Cepia, 2006. cap. 8: 247-289.

ÁVILA, M. B. Feminismo no Brasil. Projeto de pesquisa.

_________ & CORREA, S. Movimento de Mulheres: questões para pensar-se seus rumos. Chile: Ministerio de Justicia, 2000. Disponível em: < http://www.minjusticia.cl/pmg/documentos/movimiento_mulheres.pdf >. Acesso e m 26/03/2010.

AZEVEDO, V.A.T. Ìyàmi: símbolo ancestral feminino no Brasil. 2006. 153f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Religião), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), São Paulo.

BAIRROS, L. Nossos feminismos revisitados. Revista Estudos Feministas, v. 3, n. 2: 458-463, Rio de Janeiro, IFC/UFRJ, 1995.

  Postado por:#MSULSoraia Bertonceli e debatido pelo grupo 02 Saúde MSUL:

# MSULPriscila Pavão, #MSUL Neise Araujo, #MSUL Cristina de Melo, #MSUL Andrea de Melo, #MSULRaquel Rabelo, #MSUL Maria Vanderleia Saluci, #MSUL Érika silvestre, #MSUL Jordana Ferraz.





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