terça-feira, 29 de maio de 2012

SER NEGRO


Ser negro...

Negro
Ser negro...
Não se resume à questão de pele.
Não se resume à questão dos cabelos crespos.
Ser negro é...
Sentir-se negro num país miscigenado.
Assumir as suas raízes.
Ser negro é ter...
Coragem.
Atitude.
Ser negro é...
Lutar para ser igual nas diferenças.
Acreditar que não é inferior a ninguém.
Ser negro...
Ter princípios.
Valorizar a beleza.
Ser capaz.
Fazer acontecer neste país onde pessoas
ainda são influenciadas por ideias pré-concebidas.
Enfim...
Ser negro é "ser humano"!
Robélia AragãoNova Soure - BA
Postado por: Isabela Vivas Ferraz Scalco Costa
Disponível em:http://www.mundojovem.com.br/poesias-poemas/negro.29/05/2012

CAMPANHA POR UMA INFÂNCIA SEM RACISMO



Seria possível uma infância sem racismo?
Seria possível termos todas as crianças de até 1 ano de idade sobrevivendo?
Seria possível um Brasil com todas as crianças – sem faltar nenhuma delas – tendo seu nome de família assegurado no registro civil de nascimento?
Seria possível termos todas as crianças – sem faltar nenhuma delas – com acesso a educação integral?
Seria possível termos todas as crianças livres dos efeitos da discriminação racial?
Depende de nós!
A discriminação racial persiste no cotidiano das crianças brasileiras e se reflete nos números da desigualdade entre negros, indígenas e brancos.
Com a campanha Por uma infância sem racismo, o UNICEF e seus parceiros fazem um alerta à sociedade sobre os impactos do racismo na infância e adolescência e a necessidade de uma mobilização social que assegure o respeito e a igualdade étnico-racial desde a infância.
Baseada na ideia de ação em rede, a campanha convida pessoas, organizações e governos a garantir direitos de cada criança e de cada adolescente no Brasil.

UNICEF BRASIL-NOSSAS PRIORIDADES


Raça e etnia

© João Ripper/Imagens Humanas
O Brasil possui uma riquíssima diversidade étnico-racial e lingüística, uma das maiores no mundo. Os brasileiros indígenas somam cerca de 400 mil pessoas vivendo em mais de 3 mil aldeias, pertencentes a 225 etnias e falando 180 diferentes línguas. Os brasileiros afro-descendentes constituem a segunda maior população negra do mundo (atrás somente da Nigéria): são 87,3 milhões de pessoas correspondendo a 48% dos habitantes do País.
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2006, o total de crianças e adolescentes negros e indígenas soma 51% das crianças no Brasil, ou seja, cerca de 31 milhões de brasileiros com menos de 18 anos. Eles são a  maioria da população brasileira com menos de 18 anos, mas são também a parcela da população mais vulnerável. Para se ter uma idéia, 50% das crianças e dos adolescentes, no Brasil, são pobres, no entanto, quando se analisa esse dado por raça/cor, meninas e meninos pertencentes aos grupos indígenas e negros são os mais pobres entre os pobres – 63% e 62% respectivamente.
É preciso assegurar que cada criança e cada adolescente, sejam elas negras, indígenas ou brancas, tenham seus direitos garantidos, protegidos e respeitados, igualmente, em todas as políticas públicas. Essas políticas devem tomar em conta os valores das identidades culturais e os conhecimentos tradicionais. O UNICEF acredita que somente vivendo e convivendo com a pluralidade que se constrói um efetivo conceito e igualdade para nossas crianças.   
Para promover a igualdade racial no Brasil, o UNICEF atua com o intuito de:
• Estimular o desenvolvimento de políticas públicas mais eqüitativas para a infância e adolescência;
• Desconstruir os estereótipos nos meios de comunicação e no imaginário popular ligados às populações negra e indígena;
• Promover o direito de cada criança e cada adolescente valorizar sua identidade e manter sua auto-estima elevada;
• Promover a igualdade de oportunidade 



Postado por: Isabela Vivas Ferraz Scalco Costa

Disponível em: http://www.unicef.org/brazil/pt/activities_9420.htm.Data: 29/05/2012

Negros são os mais atingidos pela violência em VV

Vila Velha é o município menos violento da Grande Vitória, segundo dados do ISJN
Violência contra jovens: menor em Vila Velha
Em Vila Velha, segundo dados coletados pelo Instituto Jones dos Santos Neves, devido à violência morrem quase cinco vezes mais negros do que brancos e a proporção se mantém quando se trata de jovens entre os 15 e 24 anos. Se de um lado o número pode assustar, ainda de acordo com o estudo do ISJN, o município canela verde é o menos violento dos que integram a região metropolitana da Grande Vitória. Em um ranking geral, Vila Velha fica no septuagésimo novo lugar, bem abaixo de Serra, Cariacica, Viana e Vitória.
Considerando-se apenas a morte de jovens, ainda assim Vila Velha ganha dos outros municípios. Na lista dos 100 municípios mais violentos do Brasil, neste caso, ela está em trigésimo-segundo lugar, bem abaixo dos outros integrantes da região metropolitana. Nos dois casos, a campeã da violência é a Serra. O que mais chama a atenção nos números levantados pelo Instituto, a partir de dados do Censo, é a disparidade entre mortes de negros e brancos, sejam eles de qualquer idade. No caso de mortes violentas no Espírito Santo são os negros os mais atingidos, correspondendo a 4,8 por um branco.
Em termos gerais, 57,7% de todas as mortes violentas ocorridas no Espírito Santo, de acordo com o Instituto Jones dos Santos Neves, são por homicídios e outras 17,7% causadas por acidentes. Há, ainda, um percentual de 1,3% de suicídios. Comparando-se com os mesmos índices do Brasil, o Estado está acima da média nacional nos homicídios, mas abaixo nos acidentes e nos suicídios. Tomando-se como base a população jovem – quem tem entre 15 e 24 anos – o percentual de mortos por mil habitantes é de 44,5 no caso de quem tem de 15 a 19 anos e de 62,5 para a idade de 20 a 24 anos.
Olhando-se o lado da cor, os números mostram que, no geral, o Espírito Santo é o sétimo estado brasileiro com maior morte de brancos por meios violentos, mas sobe para o terceiro lugar quando se trata de negros. A taxa para os brancos fica em 17,5 por mil habitantes, enquanto a dos negros tem um salto, chegando a 64,7 por mil. Apesar da sensação de insegurança que todos temos, os dados do Instituto mostram que a violência tem diminuído, em pequena escala, mas há uma diminuição no número de mortes violentas.
Postado por: Isabela Vivas Ferraz Scalco Costa
Disponível em:http://guiavv.com/blog/2012/05/negros-sao-os-mais-atingidos-pela-violencia-
em-vv/.Data: 28/05/2012




















LEVANTAMENTO DOS CASOS DE VIOLÊNCIA DE GENÊRO DO MUNICÍPIO PÓLO E REGIÕES AO REDOR

















Municípios capixabas consolidam atendimento às vítimas de violência, abuso e exploração sexual
As vítimas são indefesas que apenas confiam nos adultos. E são esses pseudo protetores que estão no topo do ranking de agressores às crianças e adolescentes. Pesquisas apontam que 90% das denúncias de violência sexual são cometidas pelos próprios familiares.

No Espírito Santo esse quadro tem chances de mudar. 32 municípios capixabas já contam com o Projeto Sentinela. Um programa do governo federal que abrange mais de 300 localidades no Brasil, e que tem como finalidade proteger e dar atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência, abuso e exploração sexual.

Um levantamento, realizado pela Setades a partir de dados enviados por 24 municípios, mostra que em 2007 foram realizados em terras capixabas 5.051 atendimentos, envolvendo as crianças e adolescentes e também as suas respectivas famílias.


Infelizmente os dados ainda  são contundentes. Na maioria das agressões a maior participação é do pai. O abuso sexual foi a violência mais praticada e as meninas foram as mais atingidas, 1.156 casos. 

Confira os números no quadro abaixo:
ATENDIMENTOS REALIZADOS NOS CENTROS E SERVIÇOS DE REFERÊNCIA  DO PROGRAMA SENTINELA

Janeiro a Dezembro de 2007



Total de crianças e adolescentes atendidos – 2.457


Total de familiares atendidos –  2.594

Total Geral de atendimentos – 5.051

Violência Física: 146 Crianças e adolescentes e 188 familiares atendidos
Violência Psicológica: 323 crianças e adolescentes e  364 familiares atendidos
Abuso Sexual: 1517 crianças e adolescentes e 1548 familiares atendidos
Exploração Sexual: 132 crianças e adolescentes e 150 familiares atendidos
Negligência: 339 crianças e adolescentes e  344 familiares atendidos.

Nº de violações dos direitos infanto-juvenis e principais violadoresPai.............................................561
Mãe...........................................395
Padrasto....................................247
Madrasta................................... 11
Irmãos.......................................59
Tios...........................................114
Avós..........................................51
Outros familiares.......................106
Outros........................................913

Nº de crianças e adolescentes segundo gênero                                                                                  Violência Física....................72 M  ........74 F
Violência Psicológica...........174 M  ........149 F
Abuso Sexual.....................361 M  ........1156 F
Exploração Sexual  ..............15 M  ........117 F
Negligência  ......................... 202M  ........  137F

Nº de crianças e adolescentes atendidos segundo a etnia                                        Branca........................689
Negra..........................512
Parda..........................1225
OBS: 31 Crianças e Adolescentes não tiveram a etnia

Participaram da pesquisa enviando dados à Coordenação Estadual do Serviço de Enfrentamento à Violência, Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes da  SETADES :  Cariacica, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, Conceição da Barra, Conceição do Castelo, Ecoporanga, Guarapari, João Neiva, Marataízes, Mimoso do Sul, Montanha, Mucurici, Muqui, Muniz Freire, Nova Venécia, Pedro Canário, Ponto Belo, Santa Teresa, São Mateus, Serra, Vargem Alta, Viana, Vila Velha e Vitória.
Outros municípios que não enviaram os dados ainda estão consolidando o Serviço Sentinela.

 Fonte: Setades 



POSTADO POR:Isabela Vivas Ferraz Scalco Costa


Disponível em:http://www.selounicef.org.br/.Data: 28/05/2012